Hoje, 25 de julho, é celebrado o Dia Nacional do Escritor. Sobre o assunto, o Boletim do Sertão conversou um pouco com o professor, escritor e militante cultural, Vilebaldo Rocha. Bastante conhecido no cenário cultural piauiense, Vilebaldo já venceu vários prêmios literários, tem cinco livros publicados, participou de cinco antologias e é membro da Academia de Letras da Região de Picos (ALERP), entidade que já presidiu. Para ele “o escritor tem essa missão de escrever sobre o seu momento atual”.
Vilebaldo salienta que o escritor faz uma leitura sobre o passado, aquilo que já aconteceu, registrando a atualidade. “Para que nos façamos um ser humano melhor, denunciando as questões sociais para que se construa uma sociedade melhor, projetando para o futuro uma nova vida, um novo sonho”, declarou.
Sobre esse ofício, Vilebaldo comenta sobre as dificuldades para o escritor brasileiro ver o seu livro publicado. “Escrever é fácil, publicar é difícil e vender é mais difícil ainda, se bem que hoje, no momento em que estamos vivendo, não que o livro impresso tenha perdido o seu valor, o que existe é que as possibilidades de divulgar o seu trabalho são muito maiores”, comentou.
Apesar de estarmos em uma era digital, com computadores, smartphones, tablets, ebooks, Vilebaldo salienta que o livro impresso sempre terá o seu valor. “Sempre terá a sua importância, pois o escritor tem a missão de superar as adversidades e fazer acontecer o seu ofício de escrever”, frisou.
Nessa data tão importante o Boletim do Sertão saúda a todos que fazem das palavras o seu ofício, proporcionando um sentindo às vidas de tantos!
