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Já ouviu falar das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs)? Professora do IFPI de Picos informa o que são

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A necessidade uma alimentação rica em nutrientes tem despertado a atenção das pessoas, muitas das quais buscam qualidade de vida. Contudo, uma dieta balanceada pode custar caro, é aí que entram as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). Segundo a professora de Biologia do IFPI de Picos, Lucilene Lima dos Santos Vieira, essas plantas são extremamente nutritivas e podem ser encontradas com facilidade na nossa região.

“Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) são espécies vegetais que apresentam uma ou mais partes comestíveis, sendo elas espontâneas, cultivadas ou exóticas e que não estão incluídas em nosso cardápio usual: Como exemplos de PANCs podemos citar a moringa (Moringa oleifera), beldroega (Portulaca oleracea), camapu (Physalis angulata), castanhola ou amêndoa (Terminalia catappa), mastruz (Disphania ambrosioides), casca da banana (Musa x paradisiaca), folha do imbuzeiro (Spondias tuberosa), fruto do mamão verde (Carica papaya)”, informou a professora.

Sobre as propriedades dessas plantas, a professora Lucilene explica que “A beldroega (Portulaca oleracea), por exemplo, é uma planta com baixa caloria, rica em fibras, vitaminas e minerais, contendo ácido ascórbico, ácido linoléico, possuindo também alto potencial antioxidante”.

A professora Lucilene informou que no futuro pretende desenvolver parcerias para que mais pessoas tomem conhecimento do potencial dessas plantas, uma vez que elas rendem receitas variadas e com um ótimo sabor.

“Com relação ao desenvolvimento de receitas, algumas foram produzidas de forma caseira, visando demonstrar para as pessoas que são plantas comuns e conseguimos também elaborar pratos quentes, saladas, sobremesas, chás e sucos com as PANCs”, comentou.

Professora Lucilene à frente

Divulgar informações sobre as plantas comestíveis se mostra importante também, não apenas pela questão nutricional, mas por serem seguras quanto ao manuseio. Elas também podem ser cultivadas facilmente, criando-se uma produção livre de agrotóxico.

Assim, os estudos desenvolvidos por professores do IFPI representam mais um aspecto positivo para a população da região, dessa vez influindo em sua alimentação.