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IFPI de Picos, 16 anos: servidores relatam memórias da instituição desde a sua fundação

Neste domingo, 28 de maio, o IFPI – Campus de Picos está completando o seu 16° aniversário. A instituição foi inaugurada em 2007, no primeiro ano do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A solenidade de inauguração contou com a presença do então ministro da Educação, Fernando Haddad (PT). Desde então, o Campus, localizado no bairro Pantanal, cresceu em estrutura física, número de servidores, de alunos e, sobretudo, resultados, com inúmeros egressos estabelecidos no mercado de trabalho e progredindo a cada a dia.

Os números são gigantescos. Segundo o diretor do IFPI, Prof. Dr. Lourenilson Leal de Sousa (Nilsim),o instituto atende atualmente 1.100 alunos, totalizando 14 turmas do Ensino Médio Integrado pela manhã; seis turmas de ADS e Desenvolvimento de Sistemas à tarde; 18 turmas que abrangem cursos técnico (concomitante e subsequente – administração, eletrotécnica e informática), as graduações de Licenciatura Plena em Física e Química e a turma do mestrado – esta funciona às sextas-feiras e no sábado -, à noite.

O IFPI de Picos conta com os serviços de 70 professores e 58 servidores administrativos. O diretor avalia que os 16 anos do IFPI reafirmam a importância da instituição para a região de Picos, uma vez que estudantes de 59 municípios são atendidos. “A sociedade está cada vez mais presente, conhecendo a importância da formação profissional e tecnológica para os jovens e para os adultos”, comentou.

Diretor Nilsim

Nilsim salienta que foi retomada a Educação de Jovens e Adultos para trabalhadores que não tiveram a possibilidade de frequentar o Ensino Fundamental ou o Ensino Médio. “Aumentamos as parcerias com o município e também com a oferta de qualificação profissional na área de energias renováveis – montador de placas solares”, relatou o diretor.

O diretor, que é professor concursado, ingressou no instituto através de concurso em 2011.

Memórias

Muitas histórias podem ser contadas pelos servidores técnicos do IFPI, alguns dos quais estão lá desde a inauguração. Esse é o caso de Reginaldo Pereira da Silva, 45 anos, que é assistente de administração e exerce o cargo de coordenador. Em entrevista ao Boletim do Sertão, ele informou que entrou no instituto em 31 de janeiro de 2007, portanto, o prédio do Campus ainda estava em obras.

Ele testemunhou o crescimento estrutural no IFPI e no seu entorno, como a pavimentação e iluminação da via que leva ao instituto e a ampliação do prédio. “Quando eu iniciei havia apenas três blocos, da recepção, da arte administrativa e da sala de aula. Com o decorrer do tempo foram criados mais blocos”, relatou.

Reginaldo salienta o crescimento da estrutura do IFPI que aconteceu em pouco tempo. Ele define o IFPI como a sua segunda casa. “Passo mais tempo aqui do que na minha casa, gosto muito daqui e desejo que os alunos tenham o mesmo sentimento”, comentou.

Ruy Deglan, assistente administrativo do IFPI, informa que está no IFPI desde antes da inauguração oficial, a exemplo de Reginaldo. Nesse momento ele está exercendo a coordenação de manutenção do Campus. “Na verdade, comecei um mês antes da inauguração”, destacando o trabalho inicial.

Ruy Deglan

Em suas memórias, o servidor público destaca o crescimento no número de funcionários e a ampliação dos blocos de sala de aula. “Começou com dois blocos de salas de aula e hoje tem cinco ou seis; ampliou a quadra e o número de discentes ampliou bastante, pois começou com 240, e hoje tem 1100”, comentou.

Ruy Deglan destaca que os Institutos Federais surgiram com a proposta de ampliar o ensino técnico e tecnológico para o interior do Brasil, fato que pode ser percebido na cidade de Picos. “Isso dá para ver muito bem, pois andando por Picos, muitos desses serviços que requer a técnica, estão os nossos egressos, tanto informática, quanto eletrotécnica, quanto administração”, comentou.

Orgulho

Estudantes do IFPI, a exemplo das alunas Maria Eduarda Ferreira Oliveira e Maria Kaillany Veloso de Moura, entrevistadas anteriormente pelo Boletim do Sertão enfatizam o orgulho por estudar no Campus de Picos, o reconhecimento que recebem da sociedade, a qualidade do ensino e a expectativa de um futuro promissor graças ao que tem aprendido.