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Governadores pedem a Joe Biden ajuda humanitária e doação de 10 milhões de vacina

Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

O governador do Piauí e coordenador da temática vacina contra Covid-19 do Fórum dos Governadores, Wellington Dias, enviou, na terça-feira (25), um pedido de ajuda humanitária ao presidente do Estados Unidos, Joe Biden. O documento representa o Fórum dos Governadores e solicita a disponibilização de, ao menos, 10 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 – das 80 milhões que os Estados Unidos da América anunciaram que compartilharia com outras nações –, como forma de antecipação de contratos firmados com a Pfizer, AstraZeneca e Janssen.

De acordo com o Fórum, “o apelo feito pelos governadores fundamenta-se na elevada preocupação com o momento atual que enfrenta a nação brasileira, sob a ameaça de enfrentar uma terceira onda com números expressivos de contaminação e óbitos diante do rápido espraiamento de novas variantes do Coronavírus, mais letais e contagiosas, em território nacional”.

Os gestores reafirmaram que somente a disponibilização de imunizantes é capaz de reverter a previsão de mais 200 mil mortes entre a população brasileira até setembro deste ano, o que chamaram de “inaceitável”.

“Essa trágica situação faz com que o Brasil figure, junto com a Índia, na classificação de alto risco, caracterizando-o como potencial deflagrador de uma grave crise social e econômica sem precedentes, com consequências negativas para além das suas fronteiras. Ademais, é necessário considerar que, lamentavelmente, 80% da população brasileira ainda não foi vacinada, o que potencializa sobremaneira os riscos de disseminação da doença”, diz trecho do documento.

O coordenador do tema vacina do Fórum do Governadores, Wellington Dias, disse que os governadores acreditam nos laços históricos de fraternidade que unem os povos e que aguardam acolhimento do pleito.

“A nossa meta é salvar vidas, e hoje sabemos que a vacinação é o passo mais importante nessa luta contra o vírus e vamos buscar vacinas, em todos os locais disponíveis. É uma questão humanitária”, diz.

Da Redação
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