Após passar toda a pré-campanha e a campanha eleitoral evitando a todo custo qualquer ligação com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a deputada federal e candidata a vice-governadora derrotada no pleito de 02 de outubro, Iracema Portella (PP), usou as suas redes sociais para pedir votos para o presidente. Ela justifica a sua postura afirmando que na campanha pelo Governo do Estado o que estava em pauta eram os problemas regionais, e não os nacionais.
Iracema Portella, que ficará sem mandato a partir de 2023, diz que os eleitores precisam comparar a biografia dos dois candidatos à Presidência da República: Luís Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro, entendendo ser o segundo a melhor opção para o país. Ela justifica o seu argumento afirmando que o atual Governo Federal foi o que mais transferiu recursos para as prefeituras piauienses.
“Tem transferido recursos como nenhum governo fez em toda a história do Piauí”, declarou.
O marido de Iracema Portella, senador licenciado e ministro chefe da Casa Civil Ciro Nogueira (PP), foi acusado de se esquivar de fazer campanha para o presidente no Piauí. O candidato derrotado ao Governo do Estado, Silvio Mendes (União Brasil), repudiou publicamente o apoio de Bolsonaro.
Votação
No primeiro turno das eleições Lula recebeu 74% dos votos no Piauí, enquanto Bolsonaro recebeu 19,9% dos votos.
