Nesta quarta-feira (19) comemora-se os 200 anos da adesão do Piauí a Independência do Brasil. Esse processo teve início em Parnaíba, em 1822, sob a liderança do comerciante Simplício Dias, mas se estendeu por meses, uma vez que as tropas portuguesas quiseram evitar a adesão piauiense a emancipação do país.
Após a manifestação de Simplício Dias, foi a vez do futuro Visconde da Parnaíba, Manuel de Sousa Martins, aderir ao processo emancipatório a partir da então capital Oeiras. Esse fato se deu em 24 de janeiro de 1823, portanto meses depois.
Contudo, a independência ainda não havia ocorrido. Com a manifestação do futuro Visconde, as tropas portuguesas, comandadas pelo major João José da Cunha Fidié, deslocaram-se para a primeira capital do Piauí com o intuito de debelar o movimento.
Simplício Dias 
Visconde da Parnaíba
Eles só não contavam com a resistência armada – com enxadas, foices, machados de bravos piauienses. Em 13 de março de 1823 os portugueses foram confrontados em Campo Maior, na famosa Batalha do Jenipapo. Mesmo com a vitória momentânea, os colonizadores terminaram derrotados, pois ficaram impossibilitados de seguir até Oeiras. O major teve de fugir do Piauí, foi posteriormente capturado e enviado para Portugal.
O Piauí é a prova de que houve luta armada para assegurar a Independência do Brasil. O nosso Estado é resistência desde o início. Como diz a letra do hino: “O primeiro que luta é o Piauí”.
