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Presidente da Assembleia de Deus de Picos diz que decisão de liberar atividades religiosas foi tardia

Pastor Carlos Aberto. Foto: Arquivo do entrevistado

Nesta terça-feira (26) o prefeito Pe. Walmir Lima (PT) emitiu o decreto n° 68/2020 que determina a liberação das atividades religiosas na cidade. Para o pastor presidente da Assembleia de Deus de Picos, Carlos Alberto, a decisão foi acertada, porém tardia. Em entrevista remota ao Boletim do Sertão ele afirmou que a igreja já estava preparada para receber os fieis desde o início da pandemia.

“Nós preparamos a igreja com álcool gel 70%, fizemos todo o projeto, mapeamos o ambiente com ventilação apropriada, com higienização apropriada, compramos baldes e baldes de álcool, compramos sabão a vontade, compramos papel toalha, estávamos preparados desde o início dessa pandemia”, declarou.

O pastor ressaltou que todas as medidas de segurança exigidas pelo prefeito no decreto de hoje já estavam previstas pela Assembleia de Deus. Ele comentou que o decreto anterior, n°67/2020, causou revolta na comunidade cristã, evangélica e católica, porque tratou de vários setores da sociedade, mas deixou as instituições religiosas de lado.

Contudo, o pastor elogia a decisão de hoje. “Eu vejo como sensata, uma das grandes qualidades do ser humano é voltar atrás das suas decisões erradas e eu acredito que isso vem reparar um erro e trazer de volta a normalidade, pois estávamos preparados, tudo o que tem no decreto nós já tínhamos, então vamos mostrar para a sociedade que igreja é essencial”, declarou.

Ao final ele parabenizou o prefeito Pe. Walmir Lima pela decisão de liberar as atividades religiosas.