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Dia Mundial do Rock: fãs falam do amor por esse gênero musical

Fãs de rock: Danilo e Betanha

Nesta quarta-feira, 13 de julho, comemora-se o Dia Mundial do Rock. O estilo musical surgido nos Estados Unidos em meados do século XX se difundiu muito rápido pelos demais países. Bandas marcantes como Scorpions, Queen, Metálica, Rolling Stones, fazem parte das vidas de gerações. Na atualidade, o Rock and Roll está em baixa no Brasil, que vive um período de predominância do chamado sertanejo universitário. Contudo, os fãs de rock se fazem presentes. O Boletim do Sertão conversou com alguns desses fãs que relataram porque gostam tanto das músicas onde se percebe o predomínio da guitarra, baixo e bateria.

O contador Danilo Gonçalves de Moura Martins, 36 anos, declara ser fã de rock desde os 10 anos. Ele conta que antes gostava do forró comum à nossa região na época da sua infância, mas o gosto mudou ao ouvir a música “I want to break free”, do Queen.

“Daí em diante tudo mudou, foi paixão à primeira escutada. Com o passar do tempo fui evoluindo nos estilos, power, trash, death, black; escuto de tudo um pouco.  É uma paixão que não dá para descrever, é algo que não pode ser tirado, e mesmo que você passe dias em que quer escutar algo diferente, algo mais calmo, o rock pesado sempre tem que voltar, pois é algo de que se necessita”, relatou.

Dentre as suas bandas preferidas estão: Queen, Judas Priest, King Diamond, Rush, Angra, Symphony x, Kamelot. O seu estilo preferido é o power metal.

A coordenadora administrativa da TV Cidade Verde Picos, Betanha Coutinho, compartilha do mesmo sentimento de Danilo pelo rock. Ela relata que desde a adolescência escuta bandas de rock, começando por bandas nacionais: RPM, Legião Urbana, Capital Inicial, depois passou a ouvir também as internacionais.

Betanha e seu filho Lucas Diego. Foto: arquivo da entrevistada

“A primeira vez que ouvi uma música do Scorpions, o meu sangue arrepiou, e aí eu comecei a pesquisar”, relatou Betanha.

Betanha reforça que o rock não morreu no Brasil, pois percebe que muitos jovens têm ouvido as músicas do passado, destacando também as bandas surgidas na atualidade. Ela transmitiu a sua paixão para o seu filho, que também é fã desse estilo. “Eu acredito que o roqueiro já nasce roqueiro, tenho isso comigo; quando escutamos o rock, é uma sintonia bacana, que agrada os nossos ouvidos”, comentou.

Betanha é fã do U2, Black Sabbat, AC/DC, Ozzy Osborne, Queen, Iron Maiden, Led Zeppelim.

Show dos Scorpions