O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta quarta-feira (22), o pedido de cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão se deu em meio a controvérsias sobre a ausência do parlamentar do país e alegações de conspiração contra o Brasil.
A votação expôs divergências entre a bancada piauiense na Câmara. O deputado federal Júlio Arcoverde (PP-PI) posicionou-se contra o pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro.
Em contraste, o deputado federal Castro Neto (PSD-PI) votou a favor da cassação.
Eduardo Bolsonaro tem estado fora do país, em viagens que, segundo críticos e a representação no Conselho de Ética, fariam parte de uma suposta articulação internacional com o objetivo de minar a estabilidade e as instituições brasileiras.
A rejeição do parecer que pedia a perda do mandato ocorreu por uma maioria de votos no Conselho, permitindo que Eduardo Bolsonaro mantenha sua cadeira na Câmara dos Deputados, apesar das denúncias e do teor polêmico de suas atividades recentes. A decisão final do Conselho pode ser revista pelo Plenário da Câmara.