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Animais de estimação: companhia e terapia em tempos de pandemia

Ruthy Costa e Melane Ramos. Foto: arquivos das entrevistadas

Por Daniela Pereira/Estagiária

Neste momento de pandemia, estamos passando por dias tensos, e muitas vezes solitários, devido ao isolamento social (que algumas pessoas de fato cumprem), no qual somos obrigados a nos manter em casa e ficarmos afastados de nossos familiares que moram longe. Assim, a presença de um animal de estimação em casa ganha ainda mais importância, fazendo companhia, amenizando a solidão e trazendo harmonia para o lar. Uma verdadeira terapia.

Para essa reportagem conversamos com algumas pessoas que adotaram animais de estimação. Elas relataram a importância da companhia dos pets em casa, neste período pandêmico e do amor que é tê-los, como se fossem filhos.

A jornalista, educadora ambiental e professora universitária, Ruthy Costa, 35 anos, cria dois animais de estimação, um gato, chamado de Marley, sem raça definida, e uma cadela, chamada de Bella Emanuella, da raça Poodle com Shihtzu.

“O Marley é adotado, ele chegou para mim em junho de 2012. Apareceu na minha casa, eu alimentei e ele ficou. Foi um dos maiores presentes da minha vida. Já a Bella, foi em julho de 2013, eu comprei filhotinha, vi uma foto no Facebook e me apaixonei”, relata.

Para Ruthy, a companhia deles em sua vida, principalmente neste período de pandemia é o que a deixa forte e mais confortável para enfrentar o a situação pela qual todos estão passando.

“Tê-los pertinho de mim diariamente é o que me mantem no eixo, costumo dizer que sem eles esse período seria mais difícil. Entre um aperto e outro, uma crise e outra de ansiedade eu recorro ao carinho deles”, afirma. 

E para a professora, seus pets são considerados como filhos, pois o amor que ela sente por eles é incondicional, igual ao de uma mãe. “Eles são mesmo como filhos, é um amor tão grande, tão generoso, tão puro que nos alivia na nossa rotina diária. Não me vejo sem esses pequenos. Nesse período de pandemia tive a oportunidade de passar mais tempo com eles, de me doar ainda mais. Sem dúvidas eles me fazem um bem incalculável. O olhar cheio de amor, o carinho que vem de tão natural, é puro amor”, explica.

A sargento do Exército brasileiro, Melane Ramos Chagas, 31 anos, cuida de três cadelas, Nina e Lolla, são vira lata, e Lalá, da raça Poodle Toy. Na história de seus pets, a sargento relata que adotou Nina e Lolla no lixo e as trouxe para sua casa, e estão com ela há 2 anos e a Lalá, está com ela a 1 ano.

Para Melane, ter a companhia de suas cachorrinhas é algo maravilhoso e as considerada como se fossem filhas. “Uma companhia inexplicável, maravilhosa. Cuido delas como se fossem um filho humano”, diz.

A sargento Melane, que está gravida de 29 semanas, teve que se ausentar do 3° Batalhão de Engenharia e Construção (3° BEC), onde serve, e ficar em isolamento social, no entanto, a presença das cadelas não a fazem se sentir sozinha em casa.

“Estou em isolamento devido a gravidez, nesse momento de pandemia nunca me senti só, elas sempre estão por perto, me ajudam muito no isolamento, estão sempre juntinhas a mim”, conta.

Diante disso, o cuidado com animal, seja de estimação ou não, é muito importante, pois eles são seres inocentes que querem apenas o nosso carinho e respeito. Nos relatos acima, vimos a importância da companhia desses bichinhos na crise do coronavírus, e em cada relato foi dito o quanto eles fazem bem para seus donos.