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Escolas particulares de Picos se posicionam sobre denúncias de assédio das alunas

Jailson Dias

Pelo menos quatro escolas particulares de Picos se posicionaram publicamente e emitiram notas ao longo desta segunda-feira (01) sobre as denúncias de assédio sexual relatadas por inúmeras estudantes desde o domingo (31). Se manifestaram o Colégio São Judas Tadeus, o Colégio Santa Rita, o Colégio São Lucas e o Colégio Machado de Assis. Em comum, as instituições repudiaram o assédio e afirmaram que estão tomando providências quanto as denúncias. Também foram disponibilizados e-mails e números de telefone para que as alunas e os pais possam entrar em contato e tratar do assunto diretamente.

Na nota oficial do Colégio São Judas Tadeu, consta que nada justifica as ações de professores nem de adultos relatadas através do Twitter. Diz ainda que todos devem responder pelos atos, bem como serão tomadas providencias legais. “Pedimos que enviem os depoimentos relativo aos profissionais ligados a nossa empresa para esse novo e-mail criado pela escola, exclusivamente pra isso: colé[email protected]”.

A nota foi assinada pela diretora geral da escola, Ozira Martins.

Já o Colégio Santa Rita se dirigiu aos pais, responsáveis, alunos e alunas e a sociedade picoense. No texto, a direção diz se solidarizar com as estudantes e que repudia a situação “abjeta” vivida por elas. Afirmou que defenderá o alunado e ampliará os canais de discussão para permitir o debate e facilitar as denúncias. Por fim, disponibilizou o número de telefone: (89) 3422-2842 para contato.

O São Lucas, por sua vez, divulgou uma “nota de repúdio”, onde diz repudiar o assédio sofrido pelas mulheres e lamenta os casos acontecidos na cidade. A direção afirma que está apurando tudo que foi relatado e solicitou a colaboração das vítimas. Frisou ainda não compactuar com as atitudes citadas nas redes sociais, endossando que as alunas merecem respeito. O contato pode ser feito através do e-mail: [email protected].

Em sua nota oficial, o Colégio Machado de Assis diz não compactuar com comportamentos abusivos por parte de seus colaboradores, dentro ou fora da escola. A direção disse ainda que afastou os profissionais citados e abriu um Processo Administrativo a ser conduzido por uma comissão julgadora independente. Também disponibilizou o e-mail: [email protected] para contato.