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Professora e aluno de instituição de ensino privado comentam experiência com aulas remotas

Professora Ruthy e o aluno Gustavo

Por Dalila Pereira/Estagiária

Com a pandemia do novo Corona vírus em Picos, ocorreram muitas mudanças nas atividades que movimentavam a cidade, entre elas, as aulas das instituições privadas. A resposta encontrada foi desenvolver aulas remotas, através de uma plataforma de vídeo digital, que oferece serviço de reuniões, bate papo, vídeo conferência, dentre outras possibilidades. Este serviço possibilita as aulas, onde alunos e professores interagem. A professora do curso de Jornalismo do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá (IESRSA) Ruthy Manuella de Brito Costa, que há 11 anos leciona na graduação Comunicação Social e Jornalismo, explica a experiência de retomar as atividades através do meio virtual.

“É uma experiência totalmente nova para mim. É algo que está sendo desafiador, uma vez que muitas modificações e adaptações são necessárias para que as aulas aconteçam sem prejuízos de aprendizagem para os estudantes. Ao mesmo tempo é um momento de aprendizagem para mim e para os alunos. Estamos experimentando novas formas de trabalho e ferramentas que podem ser incorporadas à nossa rotina em um momento pós-pandemia. É algo totalmente diferente da aula presencial onde a gente tem a proximidade física e consegue avaliar melhor o desenvolvimento da aula”, comenta a professora.

A professora que também é Geógrafa e Relações Públicas formada pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) de Picos, explica os benéficos do ensino virtual, bem como as controvérsias dessa prática.

“De forma positiva eu vejo a possibilidade de incorporar à aula, de forma mais prática, ferramentas tecnológicas. Em contrapartida, é necessário entender e levar em consideração que o acesso à internet e dispositivos tecnológicos, é algo que acontece de forma diferente para todos os envolvidos. Assim, algumas vezes, temos que desenvolver estratégias que permitam que todos os estudantes tenham acesso ao conteúdo. Pode parecer cômodo, mas não é. O esforço é ampliado desde a preparação da aula até a hora que ela acontece. O esforço para estimular a atenção e participação dos alunos também é maior”, destaca a jornalista.

Além da experiência de quem ensina, há também os relatos de quem está recebendo a educação online, os próprios estudantes, como Gustavo Macêdo Dantas, que cursa o 6° período de Jornalismo na Faculdade RSÁ.

“As aulas remotas vêm por uma necessidade extrema devido a pandemia, não é algo que seja de nosso consentimento, é algo que vai muito além do nosso querer. Nesse momento só existiriam duas possibilidades, ou parar ou continuar as aulas de forma remota, a Faculdade R.Sá decidiu essa possibilidade das aulas. Como experiência também você sente falta do contato pessoal, mas isso não tira muito a eficácia do conteúdo”, ressalto o estudante.

O aluno comenta ainda o que está sendo proveitoso e destaca o contato pessoal como algo do qual sente falta. “O primeiro ponto positivo é por você está acompanhando as aulas em segurança. A parte negativa é a falta da presença das pessoas, do contato pessoal com os professores”, diz Gustavo Dantas.