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Pré-candidato Júnior Nobre: “Picos precisa de menos política e mais gestão”

Júnior Nobre. Foto: Jailson Dias

O Boletim do Sertão dá continuidade a série de reportagens com os pré-candidatos a prefeito de Picos. Conforme a Lei Eleitoral n° 9.504/97, todos os postulantes terão igual espaço neste meio de comunicação. Nesta quinta-feira (18) divulgamos uma reportagem com o patrulheiro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e empresário Sebastião Nobre Guimarães Junior, o Júnior Nobre (PSD). Ele reafirma a sua pré-candidatura a prefeito e fala sobre as ideias imediatas para a cidade, destacando a necessidade de gestão para o município. “Picos precisa de menos política e mais gestão”, declara.

Júnior Nobre se refere às cidades polos da região Nordeste que se destacaram nas últimas décadas como exemplos para Picos. Esse é o caso de Petrolina-PE e a região do Cariri no Ceará, que alcançaram alto patamar de desenvolvimento. “É isso que está precisando, planejamento, gestão e respeito com o dinheiro público, esse é o programa que vou apresentar no momento certo”, comentou

Crítico da atual administração municipal, Júnior diz que se chegar a prefeitura de Picos adotará como medidas iniciais a realização de uma auditoria e o corte de custos. “Tudo que não tenha benefício para o coletivo será cortado”, frisou.

O pré-candidato diz que a atual administração municipal não tem projetos administrativos para Picos e declara que tem interesse de ver o setor público com a mesma desenvoltura da iniciativa privada.

Ele destacou que a cidade não possui obras do Governo do Estado e cita que o Hospital Regional Justino Luz (HRJL) deveria usufruir de pelo menos 10 UTIs para atender a população. “Em 40 anos não vejo uma obra do Governo do Estado, um hospital desse aí você não vê uma ação, só fazendo puxadinho, puxadinho, e no momento de uma crise, de um momento tão difícil que estamos passando, você não vê uma ação”, declarou.

Para Júnior Nobre a melhor forma de atrair obras estruturantes para a cidade é através do Governo Federal, com o qual está em consonância e enfatiza ter bom trânsito, possuindo acesso livre aos ministérios.

O pré-candidato falou ainda sobre a necessidade de atrair mais empreendimentos vultosos para Picos, que ampliam o mercado local através dos investimentos. Com a chegada das grandes marcas, as pessoas terão emprego e renda, e ajudarão a desenvolver os pequenos empreendedores. “Eu digo sempre, nada que chegue para gerar renda vai diminuir outro menor ou médio, faz é crescer”, comentou.

Filiado atualmente ao PSD, Júnior defende o trabalho do deputado federal Júlio Cesar (PSD) e do deputado estadual Georgiano Neto (PSD) que disponibilizaram recursos para calçamento de 8 mil metros de ruas aqui em Picos, que serão inaugurados posteriormente, além do pedido de poços, passagem molhada e tratores. Ele cita que Júlio César tem trabalhado com o Governo Federal o que pode resultar na disponibilização de mais obras e recursos para o município.

Júnior falou ainda que não está tratando no momento sobre coligações ou quem poderá ser o vice na sua chapa futura. Ele informou que conseguiu filiar 150 pessoas ao seu partido, mesmo no período de isolamento, de uma delas pode sair o vice.

O período do isolamento não impactou a sua pré-campanha porque ele usa as redes sociais e aposta nos jovens e no desejo de mudança, no legado que pode ser deixado para as gerações futuras, além de uma pauta baseada na lisura com os recursos públicos.  “Uma pauta anticorrupção, o Brasil não aceita mais corrupção”, frisou.

Ele se diz contrário ao adiamento da data das eleições desse ano por entender que os casos de coronavírus tenderão a diminuir até o dia 04 de outubro, embora não faça objeção caso o pleito seja realizado em um dia posterior, conforme já se discute em Brasília.

O pré-candidato finalizou pedindo consciência a população. “É gerenciar o dinheiro público, então peço a população essa reflexão, não vote por amizade, não vote por familiaridade, vote por proposta, dê uma chance ao novo, porque estamos votando pesando no futuro dos filhos e nos netos. Quando uma cidade é mal administrada, é ruim para todo mundo, quando é bem administrada, com um gestor que tem a capacidade de pensar no coletivo, de não roubar nem deixar roubar, a cidade melhora”, declarou.