A proposta de emenda à Constituição que restringe a atuação do Judiciário em processos contra parlamentares, conhecida como “PEC da Blindagem”, tem provocado uma onda de reações da sociedade civil em todo o país. Organizações, movimentos sociais e cidadãos se mobilizam por meio de abaixo-assinados, notas de repúdio e protestos para pressionar o Senado a rejeitar a proposta.
Uma das principais frentes de oposição é a campanha de abaixo-assinado online, que já alcançou centenas de milhares de assinaturas, demonstrando a insatisfação popular com o texto. A petição se tornou uma ferramenta de pressão digital para que os senadores votem contra a medida.
Além da mobilização virtual, a rejeição à PEC se manifesta nas ruas. Protestos foram convocados em diversas cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, com manifestantes expressando preocupação de que a proposta crie uma “casta de intocáveis” na política.
Entidades de combate à corrupção, como a Transparência Internacional – Brasil e o Instituto Não Aceito Corrupção (Inac), também se posicionaram. Em notas de repúdio, argumentaram que a PEC é um retrocesso e um risco para a democracia.
Diante da intensa repercussão, a pressão popular visa influenciar a tramitação da proposta no Senado, que tem a palavra final sobre o tema. As iniciativas mostram que a sociedade civil está atenta e mobilizada para defender o princípio da isonomia e a fiscalização dos poderes públicos.