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Maioria dos deputados piauienses tenta salvar MP derrubada: 8 a 2 a favor da pauta do Governo Federal

Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Apesar de o resultado nacional ter culminado na derrubada da Medida Provisória (MP) 1303/25 do Governo Federal, o placar da bancada do Piauí na Câmara dos Deputados mostrou um forte alinhamento majoritário com a base governista.

Em uma votação crucial sobre o requerimento de retirada de pauta – o que, na prática, encerrou a tramitação da MP –, os dez parlamentares piauienses votaram majoritariamente para que a medida fosse mantida em discussão, divergindo do resultado final da Casa.

Oito Votos Contra a Derrubada Imediata

Dos dez representantes do Piauí, oito deputados votaram “Não” ao requerimento para retirar a MP de pauta. O voto “Não” significava que eles eram favoráveis à continuidade da tramitação da Medida Provisória, dando ao Governo a chance de debatê-la e aprová-la.

O posicionamento unificado demonstrou apoio à pauta do Planalto e incluiu a bancada completa do PT e a maioria do PSD:

  • PT (quatro votos): Dr. Francisco, Flávio Nogueira, Florentino Neto e Merlong Solano.
  • PSD (três votos): Castro Neto, Júlio César e Marcos Aurélio Sampaio.
  • Republicanos (um voto): Jadyel Alencar.

A união entre as bancadas do PT e PSD neste voto foi um sinal claro de que a maioria dos deputados piauienses defendia que a MP 1303/25, que tratava de mudanças na administração e economia, fosse, no mínimo, analisada pelo Congresso.

Dois Votos Alinhados à Oposição

Apenas dois deputados piauienses votaram “Sim” pelo arquivamento imediato da Medida Provisória. Ao votar “Sim” pela retirada de pauta, eles se alinharam diretamente à estratégia da oposição em todo o país, que buscava evitar o debate e decretar o fim da MP:

  • PP (dois votos): Átila Lira e Júlio Arcoverde.

O placar final na bancada do Piauí – 8 votos pela continuidade da pauta governista contra 2 votos pela derrubada – evidencia que, mesmo com o revés sofrido pelo Governo na votação geral, os parlamentares do estado, em sua maioria, tentaram sustentar a proposta do Executivo. No entanto, a decisão coletiva da Câmara prevaleceu, e a MP 1303/25 foi arquivada.