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IBGE: Piauí registra menor taxa de informalidade da série histórica

A proporção de pessoas em ocupações informais no Piauí caiu para 51,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice já registrado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), em 2012.

Apesar da redução de 2,8% em relação ao trimestre anterior (54,6%), o estado ainda ocupa a quinta colocação entre as maiores taxas do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de piauienses na informalidade chegou a 688 mil pessoas. Entre elas, a maior parcela é formada por trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ (321 mil pessoas, ou 46,6%), seguida por empregados do setor privado sem carteira assinada (236 mil, ou 34,3%). Também entram nessa conta trabalhadores domésticos sem registro (83 mil, 12,1%), auxiliares familiares (25 mil, 3,6%) e empregadores sem CNPJ (23 mil, 3,4%).

Desocupação em queda, mas ainda entre as maiores do país

A PNAD mostrou que, no segundo trimestre de 2025, a taxa de desocupação no Piauí foi de 8,5%, contra 10,2% no trimestre anterior — uma redução de 1,7 ponto percentual. No entanto, o índice é o quarto mais elevado entre os estados e continua acima do que foi registrado na mesma época de 2024, que foi de 7,6%. O estado tinha 123 mil pessoas desempregadas no período, 26 mil a menos que no início do ano.

O setor público puxou o aumento da ocupação, com cerca de 33 mil novos trabalhadores, a maioria sem regime estatutário ou carteira assinada.

Teresina também registra recuo no desemprego

Na capital, a taxa de desocupação caiu de 8,8% para 7,8% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano. Ainda assim, Teresina tem a oitava maior taxa entre as capitais brasileiras e a quinta maior do Nordeste. A menor já registrada foi de 5,1%, no quarto trimestre de 2024.

Desalento diminui, mas continua alto

O desalento — quando a pessoa quer trabalhar, mas desistiu de procurar por falta de oportunidades — caiu de 8,6% para 7,1% no Piauí. Mesmo assim, é a segunda maior taxa do país, atrás apenas do Maranhão (9,3%). O contingente de piauienses desalentados em 2025 foi estimado em 111 mil pessoas.

Fonte: portalclubenews.com