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IBGE: dobra chance de sobrevivência entre 60 e 80 anos de idade no Piauí

Fotos: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A expectativa de vida do piauiense ao nascer aumentou três meses comparando 2018/2019, passando de 71,4 para 71,6 (71 anos 7 meses e 6 dias), em 2019.. Apesar de ser a segunda menor do país, a chance de sobrevivência dos piauienses entre os 60 e 80 anos dobrou no Estado. O aumento foi de 123%.

A informação é da Tábua Completa de Mortalidade 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira(26).

A população piauiense que tinha 60 anos de idade em 2019 deve viver por mais 20 anos, em média, de acordo com as projeções do IBGE. É a segunda menor perspectiva do país, melhor apenas do que em Rondônia, mas dobrou em relação a esperança de vida dos piauienses que tinham 60 anos em 1980.

De acordo com o IBGE, a taxa de sobrevivência em idades avançadas teve crescimento nas últimas décadas no estado. Em 1980, apenas 231 em cada mil piauienses com 60 anos de idade chegariam a completar 80 anos de vida. Em 2019, a perspectiva é de que 514 em cada mil pessoas com 60 anos de idade devem chegar aos 80 anos de existência. O aumento foi de 123%.

“O indicador reflete a diminuição da taxa de mortalidade entre a população idosa, o que fez com que a probabilidade de sobrevivência entre os 60 e os 80 anos de idade aumentasse em todo o país. O Piauí teve o quarto maior crescimento nesse índice, atrás apenas do Maranhão (131%), de Roraima (141%) e de Rondônia (211%)”, explica o IBGE.

No Brasil, cerca de 604 a cada mil pessoas que tinham 60 anos de idade em 2019 devem chegar aos 80 anos de vida.

Entre os homens do Piauí que tinham 60 anos de idade em 2019, a perspectiva é menor: 17,9 anos, a expectativa de vida mais baixa do país entre os idosos do sexo masculino. Já as mulheres piauienses, o esperado é que vivam por mais 21,8 anos. Apesar de estarem em situação melhor do que os homens do estado, as mulheres do Piauí que tinham 60 anos de idade em 2019 têm a terceira menor expectativa de vida, acima apenas de Rondônia (21,2 anos) e de Roraima (21,1 anos).

Caroline Oliveira
Com informações do IBGE
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