DestaquesSaúde

Exceção: jovens de Picos preferem manter o isolamento social

Karen Azevedo e Fabrício Mendes

Por Luana Pereira
Estagiária/ R.Sá

Com o surgimento da pandemia do coronavírus, lojas, bares, cinemas e fábricas foram fechados para evitar a disseminação da Covid-19.  Apesar de grande parte dos setores funcionarem normalmente  em todo o Brasil, em Picos, o ramo do entretenimento ainda não voltou como antes, mas já existem divulgações de futuros eventos para a cidade.

Contudo, uma parte dessas pessoas não se sente segura para essa nova retomada de festas de grande porte.

Karen Azevedo, acadêmica de Matemática da Universidade Federal do Piauí (UFPI), seguiu firmemente os protocolos de segurança devido ter pessoas idosas em sua casa. Ela explica que abriu mão de emprego e qualquer outro tipo de evento que tivesse aglomeração, com exceção do necessário, pois o seu maior medo era transmitir a doença aos seus familiares.

“Sobre a volta das festas, eu acho que é muito cedo para voltar, até porque estamos bem atrasados em questão de vacinação, e ainda mais sabendo que a vacina não impede de contrair o vírus, então o melhor é prevenir e por enquanto evitar aglomeração”, explicou.

Segundo Fabrício Mendes, licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) se no início as pessoas teriam ficado em casa, hoje poderiam sair.

“Se tivéssemos feito o lockdown ou seguido as recomendações corretamente, estaríamos em uma situação bem mais confortável, e para provar isso, temos muitos países que fizeram o lockdown e seguiram as recomendações. Eu penso que agora não é o momento, assim como há alguns meses também não era”, ressaltou.