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Estudantes de Jornalismo da UESPI de Picos são premiados no Encontro Nacional de História da Mídia

Estudantes Vinícius e Sheron. Foto: arquivo dos entrevistados

Por Luana Pereira
Estagiária/ R.Sá

Os acadêmicos de Jornalismo da UESPI – Campus Professor Barros Araújo de Picos, Vinícius da Silva Coutinho e Sheron Weide Alves Ferreira, foram premiados com o Prêmio José Marques de Melo, oferecido pelo Encontro Nacional de Pesquisadores de História da Mídia (ALCAR). Os dois estudantes ficaram entre os 16 finalistas e receberam certificação por terem chegado a final. Isso lhes ajudará no ingresso no mestrado futuramente.

Criado no ano de 2010, o Prêmio José Marques de Melo é voltado para a Memória da Mídia, com a exposição dos trabalhos científicos e apresentações no ALCAR. O evento ocorre a cada dois anos no Brasil.

Nesse ano de 2021 o prêmio esteve na sua 8º edição. Vinícius da Silva Coutinho, acadêmico do 6º período do curso de Jornalismo, concorreu com a sua pesquisa da História da Mídia Digital, trazendo a temática “O jornalismo digital e a construção de memórias: a primeira semana de pandemia da Covid-19 no Piauí”. Ele teve como orientadora a Profa. Ms. Thamyres Sousa de Oliveira.

“Para mim, eu fiquei muito feliz de estar lá, principalmente por levar a UESPI, por levar minha liga acadêmica de jornalismo de educação e memória porque foi de lá que tudo começou, dessa linha de pesquisa voltada para memória, e ao estado, a liga acadêmica”, declarou o estudante.

Vinicius ressaltou sua gratidão por ser um dos 16 finalistas que foram premiados e por fazer parte dessa conquista que engrandece o estado do Piauí.  “É um orgulho muito grande, não veio lá da capital não, veio do campus do interior. Muito significativo estar entre os 16 melhores, vai ajudar a turbinar o currículo para um futuro mestrado que é onde eu pretendo seguir”, frisou.

Já a graduanda Sheron Weide Alves Ferreira, que também foi finalista do prêmio José Marques de Melo, desenvolveu sua pesquisa através da sua orientadora Profa. Ms e doutoranda Mayara Sousa Ferreira, com quem encontrou inspiração para submeter o trabalho e que também a motivou a seguir com a temática no seu TCC.

Sheron explica que conheceu o ALCAR através da professora Mayara Ferreira. Ela ressalta como se deu a constituição do tema “Memórias da Marielle: o que os títulos evocam”.

“Então, escrever sobre uma mulher que é tão representativa, militante, que foi atuante nas causas da comunidade LGBTQIA +, na questão da violência contra as pessoas da favela, das pessoas negras, eu acho que merece, é uma mulher que merece essa representatividade”, afirmou.

Sheron relatou o quão gratificante tem sido para ela a participação e de ser uma  das 16 premiadas no Brasil. “A palavra que define é resistência, mostra que no Piauí a gente faz pesquisa sim, que no sertão tem pesquisador”, conclui.

Marielle Franco, tema do trabalho de Sheron