Por Vinícius Coutinho (Estudante de Jornalismo/Uespi)
Provavelmente, você está lendo esta matéria por meio de um smartphone ou de um computador e utilizou de energia para carregá-lo e conectá-lo à internet. Mas o acesso à energia elétrica, que tem relevante impacto na qualidade de vida das pessoas ao permitir a refrigeração de alimentos e medicamentos, iluminação e outras funções, ainda não é uma realidade na vida dos moradores da comunidade Junco, em Patos do Piauí, e diversas outras regiões do país.
Uma das famílias atingidas por esta situação é a de Dona Elisa e Seu Luiz que são moradores da comunidade Junco. Filha do casal, a professora do município, Maria das Graças (45), mais conhecida como Gracinha, lamenta a situação: “em pleno século 21 e apesar de ser uma comunidade tão próxima da cidade, os moradores ainda não têm energia elétrica”.
A comunidade, que fica distante apenas 04 km da sede do município, ainda sofre sem a chegada da luz. Patos do Piauí tem em torno de 6,5 mil habitantes e fica localizado a 400 km da capital Teresina. Diante da situação, a professora Gracinha diz que os moradores da região permanecem ansiosos e com a esperança de que a luz chegue um dia, na comunidade.
Infelizmente, essa ainda é a situação vivida por muitos no Brasil. De acordo com uma estimativa do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), feita em 2019, o país tem mais de um milhão de pessoas ainda vivem sem energia. É importante destacar que o acesso à energia elétrica é um direito fundamental e está previsto na Constituição Federal. E como vimos, o interior do Piauí e outras regiões ainda sofrem sem a chegada da luz elétrica, tendo seus direitos negados.
