A Câmara Municipal de Picos aprovou, em primeira e segunda votação, na sessão realizada na tarde da quinta-feira (25), o projeto de lei que autoriza a prefeitura a definir as diretrizes para as etapas da vacinação contra o coronavírus. A proposta foi apresentada pelo presidente do Legislativo, vereador Francisco das Chagas de Sousa, Chaguinha (PTB), pelo vice-presidente Pedro Pio (Progressistas) e pelo secretário geral Toinho de Chicá (Progressistas). A medida busca agilizar o processo de imunização na cidade.
O tema da vacinação dominou a sessão na tarde da quinta-feira, destacando que essa é uma preocupação geral no Brasil.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Chaguinha, declarou em seu pronunciamento que os vereadores deram o amparo legal para que o Município atenda a população, vacinando todas as pessoas de acordo com a faixa etária. Ele citou que em reunião realizada durante a semana com o secretário de Saúde, Aldo Gil, e representantes da sociedade, todos ficaram cientes do reduzido número de doses dos imunizantes que tem chegado a Picos.
“O secretário propôs a criação de um comitê, então resolvemos encaminhar um projeto de lei para atender a essa necessidade e dar amparo legal ao Município para que possa atender a sua população; para que ele possa zerar toda e qualquer faixa etária”, comentou.
Chaguinha disse ainda que após a adoção dessas medidas, e com a imunização das pessoas, não haverá mais motivos para reclamações. Ele pediu para que a população tenha paciência e que cada um espere até chegar a sua vez. “Acreditamos que vamos vacinar a população de Picos no menor espaço de tempo”, declarou.
Antecipações de feriados
O presidente da Câmara também falou sobre a reunião realizada na quarta-feira (24) com comerciantes, empresários e representantes classistas sobre as antecipações dos feriados. Chaguinha frisou que há a necessidade de discutir com a sociedade os efeitos do fechamento dos estabelecimentos comerciais durante o período de pandemia.
O vereador enfatizou a necessidade da vacina para que o comércio possa funcionar normalmente e as pessoas trabalhem em segurança, o que evitará o desemprego. “O comércio não aguenta mais tanto fechamento, acompanhamos que as empresas que administram o trabalho dos cantores estão demitindo em massa todos os seus assessores”, frisou.
