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Colégio Machado de Assis cita OBF como estímulo para paixão por ciência e carreira acadêmica

O professor de Física Aizzon Cauã Ferreira Fagundes, que leciona para o 1º e 2º ano do Ensino Médio no Colégio Machado de Assis, destacou a importância da participação na Olimpíada Brasileira de Física (OBF) para o desenvolvimento acadêmico e a motivação dos estudantes da instituição.

Segundo o professor, que coordenou a preparação olímpica pelo segundo ano consecutivo, o sucesso recente dos alunos na competição é reflexo de uma combinação entre a dedicação dos jovens e o apoio estratégico da escola.

O Poder da Competição e do Aprofundamento

Para Fagundes, a OBF é uma ferramenta fundamental que força o aluno a ir além do currículo regular. “As provas trazem questões mais desafiadoras, que exigem raciocínio e aprofundamento, o que leva o estudante a expandir seu conhecimento,” explica.

Além do crescimento intelectual, a olimpíada oferece benefícios concretos, como a chance de ingresso em grandes universidades brasileiras. Contudo, o professor enfatiza que a competição atua como um forte fator de motivação: “Eles se empolgam com a ideia de conquistar medalhas, mas, no processo, acabam aprendendo Física de forma mais profunda e significativa.”

Metodologia e Preparação Olímpica

O diferencial do Colégio Machado de Assis reside na metodologia de ensino. Nas aulas regulares, Fagundes prioriza a aplicação da Física no cotidiano. Já na preparação olímpica, que este ano contou com aulas em contraturno, o foco é em questões de raciocínio mais elevado.

“Trabalhamos conteúdos que vão além do currículo tradicional,” afirma o professor, que busca estimular a autonomia, o estudo independente e a troca de conhecimentos entre os próprios alunos.

Um dos principais desafios da preparação foi conciliar o tempo do contraturno. “Mesmo assim, com esforço conjunto e muita vontade de aprender, conseguimos transformar essa dificuldade em uma rotina produtiva e prazerosa,” relata.

Influência nas Escolhas Profissionais

O professor Aizzon também ressaltou a influência direta que a olimpíada exerce sobre o futuro profissional dos estudantes. Ele próprio é um exemplo: sua participação na OBF, ainda no 1º ano do Ensino Médio, foi decisiva para que escolhesse a carreira em Física.

“Sem dúvida, muitos alunos passam a considerar carreiras em áreas científicas e tecnológicas após participarem da OBF,” conclui.

O plano futuro do Colégio Machado de Assis, segundo o professor, é ampliar o projeto e tornar o reforço em Física uma prática contínua, para que o desenvolvimento e a paixão pela ciência não fiquem limitados apenas ao período da Olimpíada.