O governador do Piauí, Rafael Fonteles, detalhou nesta terça-feira (7) as ações adotadas pelo Estado diante do surto nacional de intoxicações por metanol, que tem gerado preocupação nas autoridades de saúde em diversas regiões do país. No Piauí, três casos suspeitos estão sob investigação — dois em Parnaíba e um em Teresina.
MONITORAMENTO INTEGRADO
Fonteles afirmou que a gestão estadual está seguindo protocolos federais de vigilância sanitária e segurança pública, em articulação com o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O governador informou que determinou a mobilização conjunta das Secretarias de Saúde e de Segurança Pública, sob comando de Antônio Luiz Soares e Chico Lucas, respectivamente.
“Designei, obviamente, o secretário de Saúde e Segurança, Antônio Luiz e Chico Lucas, para monitorar, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para seguirmos rigorosamente o protocolo e, ao mesmo tempo, estamos engajando os profissionais de saúde e toda a sociedade para o primeiro sinal de algum caso suspeito, cumprir o protocolo para fazer o exame, se confirma ou não confirma, e também apurar os eventuais crimes na adulteração de bebidas que porventura ter acontecido”, declarou o governador.
AÇÕES DE PREVENÇÃO E INVESTIGAÇÃO
O governo também reforçou a orientação aos profissionais da rede pública e privada de saúde para que sigam os protocolos de identificação e tratamento dos casos suspeitos de intoxicação por metanol, substância altamente tóxica e de consumo potencialmente letal.
Além da parte médica, o Estado atua em frente investigativa, com a participação das forças policiais, para identificar possíveis casos de adulteração de bebidas alcoólicas comercializadas de forma irregular.
PREOCUPAÇÃO NACIONAL
Fonteles destacou que, embora o número de casos no Piauí ainda seja pequeno, o alerta é nacional e requer mobilização imediata de todos os setores. “O número de casos suspeitos e confirmados ainda é baixo, mas há uma preocupação, sim, de todo o sistema público brasileiro e não é diferente do Piauí, para que a gente consiga realmente evitar que isso tenha uma escala maior e possamos salvar aqueles que porventura sejam intoxicados pelo metanol”, afirmou.
Fonte: Meio Norte