A Prefeitura de Picos, através da SEMTAS (Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social) e do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), realizou mais uma ação do Maio Laranja, que é o mês de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Na manhã desta terça-feira (13), foi realizado o “Diálogo com os profissionais da rede de proteção a criança e ao adolescente”.
O encontro intersetorial, realizado no Teatro Sávio Barão, no Bairro Junco, reuniu mais de 300 profissionais de entidades que fazem parte da rede de proteção e enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes.

Participaram do evento representantes da SEMTAS, do CREAS, do CMDCA (Conselho Tutelar, do Conselho Municipal de Defesa da Criança e dos Adolescente), da Secretaria Municipal de Educação, do SAMVIS (Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual), do Ministério Público Estadual, do 4º BPM (Batalhão da Polícia Militar), da 4ª Delegacia da PRF (Polícia Rodoviária Federal), da Polícia Civil, da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, da Universidade Federal do Piauí Campus Senador Helvídio Nunes, da Universidade Estadual do Piauí Campus Professor Barros Araújo, da Faculdade R. Sá, além de outros.
O secretário municipal de Assistência Social de Picos, Luzifrank Júnior, destacou que o “Diálogo” foi importante porque foram levadas informações a respeito do combate a exploração sexual de crianças e adolescentes para mais de 300 profissionais.
“Munidas dessas informações essas pessoas poderão identificar, poderão perceber quando uma criança ou um adolescente possam estar sendo abusados sexualmente e principalmente saber ouvir uma criança e saber como conduzir uma situações como essa”, acrescentou Luzifrank Júnior.

A Coordenadora do CREAS, Daniela Leal, explicou que “Diálogo com os profissionais da rede de proteção a criança e ao adolescente” foi pensado tendo em vista a preocupação com os casos de subnotificação de abuso sexual contra crianças e adolescentes.
“No CREAS, agora no ano de 2025, nós só fizemos nove escutas especializadas, então nós estendemos que está havendo muita subnotificação e pensamos em como reverter essa situação que foi justamente chamar todos os profissionais da rede de proteção e explicar como acontece o fluxo de atendimento as vítimas para ajudar eles a trazerem as informações até nós e focamos em especial na saúde e na educação porque muitos casos chegam aos professores nas escolas e também nos Postos de Saúde”, pontuou Daniela Leal.









