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Sindicalistas falam sobre o Dia do Trabalhado, conquistas e implicações da crise do coronavírus

Arquivo/Webpiauí

Nesta sexta-feira, 1° de Maio, é comemorado em todo o Mundo o Dia do Trabalho. A data surgiu no ano de 1886 quando trabalhadores dos Estados Unidos fizeram uma paralisação geral reivindicando melhores condições para exercer as suas profissões. No ano seguinte o movimento se espalhou para os demais países. Desde então a luta nunca parou, com reinvindicações constantes e busca por mais direitos. O Boletim do Sertão conversou com alguns sindicalistas que falaram sobre as conquistas e particularidades desse dia em específico devido a crise do novo coronavírus.

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), professora Lenice Sales, destacou que o 1° de Maio sempre foi marcado por manifestações e concentração popular, mas dessa vez as ações tiveram de acontecer de forma diferente por causa da pandemia.

“Esse 1° de maio está sendo inédito para todos nós, as grandes manifestações, passeatas nas ruas dão lugar, às lives nas redes sociais, as bandeiras e faixas hasteadas nas faixadas de casas e prédios, tudo em prol da vida. É um dia que devemos agradecer e homenagear a todos os trabalhadores, mas principalmente aqueles que estão na enfrentando diariamente esse vírus, os profissionais da saúde, os garis, os funcionários dos supermercados e farmácias que estão colocando suas vidas em risco em prol da humanidade”, declarou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços de Picos (SINTRACS), Marcos Holanda, falou sobre as dificuldades para os trabalhadores na atualidade, destacando a crise do coronavírus que tem afetado as vidas de todos e a necessidade de proteção para eles no exercício de suas atividades.

“Saiu uma pesquisa dizendo que temos 14 milhões de desempregados, tem muitas mortes ocorrendo no Brasil, e com relação ao comércio, temos uma preocupação porque não fomos convidados para nada, para nenhuma reunião, tem uma proposta para a abertura pontual, mas não se oferece ao trabalhador as condições íntimas para que ele não pegue a doença”, comentou.